06 outubro, 2012

ROMANOS 9.15


Daniel Denison Whedon

“Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.”


Esta simples afirmação, de que Deus aceitará quem quiser, não decide a questão. De quem Ele se apraz ou quem Ele quer aceitar? Mas, entendido em suas conexões, ela claramente significa que, ao passo que o judeu deseja que Deus aceite todos os judeus, Deus deseja - e faz como Ele deseja - todos os crentes verdadeiros. Paulo, dessa forma, categoricamente afirma, não a vontade divina sem consideração à razão, ou sem consideração a “algo no indivíduo,” ou em consideração a alguma razão desconhecida, ou em “soberania absoluta” sobre todas as coisas, mas em total independência de raça, mérito ou arbitrariedade dos judeus. O judeu prefere um sistema de predestinação de salvação por nascimento; Deus prefere um sistema uniforme de livre agência - e conseguirá o que quer. Ele conseguirá o que quer apesar das reclamações dos predestinacionistas, sejam judeus ou calvinistas.