25 dezembro, 2010

O MENINO E A MANJEDOURA

Encontrei esta bela e indispensável reflexão na internet e decidi reproduzí-la.   Ao fim do texto vc encontrará a fonte original. Leia com atenção!


Quando lemos na palavra de Deus sobre o nascimento do Rei da Glória, Jesus Cristo nos deparamos com um paradoxo: O Senhor da Vida nasce e descansa, envolto em panos, numa simples manjedoura. Aquele que tudo criou descansa agora não em um berço de ouro situado em um quarto imenso e de luxo, mas em um local utilizado para colocarem alimento para animais, uma manjedoura de madeira.


Qual é o significado do menino Jesus descansando naquela manjedoura? O significado é maravilhoso demais para todos nós. A humanidade toda deveria ser alcançada com a mensagem do Natal de Cristo. Deus vem até nós em Jesus e nos encontra em nossa realidade. Esse é o grande significado daquele menino na manjedoura: Deus vem ao nosso encontro, onde estamos, no nosso dia a dia, em meio as nossas dores, sofrimentos, angústias, desprezo, injustiças, tudo isso para nos redimir e nos comprar para si.

25 outubro, 2010

Descrença no inferno: nada é mais irracional!

“Pois não existe nada escondido que não venha a ser revelado, ou oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes nas trevas será ouvido em plena luz, e o que sussurrastes ao pé do ouvido, no interior de quartos fechados, será proclamado do alto das casas. Eu vos afirmo, meus amigos: não temais os que podem matar o corpo; todavia, além disso, nada mais conseguem fazer. Contudo, Eu vos revelarei a quem deveis temer: temei Aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar a alma no inferno. Sim, Eu vos afirmo, a esse deveis temer” (Palavras de Jesus Cristo registradas no Evangelho de Lucas 12.2-5 – Novo Testamento da Bíblia King James Atualizada – KJA).


Viver em sociedade implica em ajustar-se a regras porque mesmo nas sociedades mais primitivas observam-se regras para a existência, pois se elas não existissem, a vida seria insuportavelmente vivida nos escombros da violência irrestrita, do niilismo e caos.

19 outubro, 2010

O país das inversões de papéis e valores

Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo (Isaías 5.20).


Por Sandro Moraes
A degradação moral é explícita e dissemina-se ocasionando inversões de valores em praticamente todas as esferas sociais. O livro do profeta Isaías é atualíssimo; uma séria reflexão no versículo supramencionado é premente porque...

...ser heterossexual é jurássico, moderno é ser gay com o beneplácito da mídia, de filmes, novelas e políticos. Ser contra a adoção de crianças por casais homossexuais? Deixe de ser preconceituoso! Casamento? Melhor morar junto. Fica mais fácil separar! A propósito, separação não estaria mais em voga que casamento? Honesto? Melhor aderir ao jeitinho brasileiro e se dar bem!

07 outubro, 2010

Trajetória abortista do PT de Lula e Dilma


Uma cronologia nazista no Brasil

Por Sandro Moraes

Abril de 2005
O governo assumiu o compromisso com a ONU de legalizar o aborto no Brasil. O comprometimento foi externado no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos.

Agosto de 2005
Por meio do documento, entregue ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) o governo brasileiro reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher.

06 outubro, 2010

O voto pró-Dilma é o voto pró-assassínio dos não-nascidos


Por Sandro Moraes

“PT estuda tirar aborto de programa para estancar queda de Dilma entre religiosos”. O título da reportagem de destaque publicada nesta terça (05) na Folha de São Paulo, já revela que a intenção do governo de retirar de seu programa o que já foi aprovado no congresso, não se trata de uma mudança resultante de um exame coletivo de consciência que encontrou uma moralidade residual; é demagogia gigante.

A ampla disseminação na mídia, sobretudo na internet, de que a candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, é abortista foi a razão do crescimento de Marina Silva (PV) que adiou a decisão da corrida presidencial para o segundo turno. Pesquisas indicam que Dilma pode ter perdido até 6 milhões de votos, principalmente entre os evangélicos. Tal fato impulsionou a executiva nacional do PT a realizar uma reunião de emergência nas próximas horas para adotar medidas contrárias à própria natureza do esquerdismo. Retirar de um programa de governo a descriminalização do aborto é como cortar a própria carne. É da natureza de partidos de esquerda como o PT lutarem viceralmente pelo abortismo, corolário do ateísmo comum nos partidos de origem marxista e que varre os países dominados pela agenda da esquerda. A propósito, todos os projetos anti-familía e anti-Deus como a legalização do aborto, do casamento gay, a adoção de crianças por casais do mesmo sexo e a legalização da maconha são bandeiras comuns do esquerdismo e estão naturalmente na agenda petista. 

26 setembro, 2010

INFERNO: UMA ESCOLHA DE DEUS OU DO HOMEM?

Por Sandro Moraes

“No meu entendimento, existe um defeito muito sério no caráter moral de Cristo, que é acreditar no inferno. Eu não acho que uma pessoa que seja profundamente humana possa crer na punição eterna”.

                    Bertrand Russel, ateu

"O inferno é o grande cumprimento que Deus presta à realidade da liberdade humana e à dignidade da escolha humana”. 

                     G.K. Chesterton, cristão



As modernas religiosidades, inclusive “cristãs”(?), apregoam que a crença na existência do inferno é uma horrível doutrina pagã medievalista, apêndice de obscuras épocas politeístas que não se coaduna com o infinito amor divino nem com a modernidade. A visão perturbadora da eterna condenação de homens impenitentes torna detestável a própria sonoridade da palavra. Até o século 19 era uma crença comum na igreja, porém, modernamente, até mesmo teologias “cristãs” asseveram que Deus, sendo todo amor e soberanamente bom, paciente e misericordioso, jamais cogitaria enviar suas criaturas para um lago de fogo, para um lugar de punição numa existência eternamente separada dEle.

16 setembro, 2010

Sozinhos com o Pai no lugar secreto

Por Sandro Moraes


Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará (Mateus 6.6 - NVI).

Deus criou o ser humano para desfrutar de plena comunhão com Ele. Antes da rebeldia no Éden, o homem era capaz de compreender completamente a vontade de Deus, algo tornado possível mediante uma comunicação que não encontrava obstáculos. Era a conseqüência natural de ter sido criado à imagem e semelhança do criador.  

Todavia, o pecado entrou no mundo e quebrou a comunhão santa e perfeita entre o Criador e a criatura. O poder de escolha tão necessário a um relacionamento espontâneo baseado no amor foi a porta de entrada daquilo que roubou a alegria de uma comunhão sem interrupções com o Pai. 

01 setembro, 2010

A modelagem do ser pela oração

"Afastar-se das outras pessoas quando a sós com Deus – é esse o único modo, o modo infalível de conviver com as pessoas no poder da benção de Deus" (Andrew Murray)

Por Sandro Moraes

Ser sal da terra e luz do mundo. As palavras de Jesus Cristo aos discípulos de todas as épocas são capazes de tocar profundamente todos os sensíveis para o chamamento revolucionário e libertador do mestre: repousa em nossas mãos a responsabilidade para sermos diferentes numa sociedade que vive a angústia existencial das desesperanças e incertezas. Não diferentes no sentido de “alienígenas”, cujo estilo de vida marcado pela esquisitice provoque repulsa e um desejo ardente nas pessoas que conosco convivem para manterem-se afastadas de nós, "os chatos”. Dar sabor às circunstâncias ao mesmo tempo em que toda podridão é afastada e iluminar lugares mesmo onde prevalecem as mais densas trevas: esse é o real sentido de ser sal e luz num mundo insípido, pútrido, moral e espiritualmente escuro; a maldição do pecado causador de efeitos profusamente danosos no homem, deve ser sempre um alerta para a nossa responsabilidade de exercer o papel de sal e luz; responsabilidade a ser sempre cumprida com os sentimentos de privilégio e alegria e em zelo e sabedoria. Não é aceitável brincarmos de ser cristãos hoje. 

25 agosto, 2010

Vou abrir a minha igreja e já volto (Folha de S. Paulo)





Considerei interessante e decidi publicar. Ao lado a representação da Torre de Babel, impecável ilustrução do cenário que você encontrará em seguida. Acompanhe!






Folha de São Paulo



Eu, Claudio Angelo, editor de Ciência da Folha, e Rafael Garcia, repórter do jornal, decidimos abrir uma igreja. Com o auxílio técnico do departamento Jurídico da Folha e do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo Gasparian Advogados, fizemo-lo. Precisamos apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e de cinco dias úteis (não consecutivos). É tudo muito simples. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis.

21 agosto, 2010

A finalidade da Cruz

A ilusão do "símbolo" do cristianismo

Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo frequentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.

17 agosto, 2010

Será que a igreja emergente afundará a sua?

Uma coisa pouco agradável aconteceu quando estávamos a caminho do século XXI. No final do século XX, certos líderes saíram afirmando que precisávamos de “uma maneira nova de fazer igreja”. A religião dos tempos antigos não era boa o suficiente. Então vieram os novos truques, substituindo o Evangelho sólido. Vimos o surgimento do movimento da igreja que é “sensível aos que buscam” e que não ofende a ninguém. A “esquerda religiosa” tornou-se mais proeminente, promovendo seu evangelho social. E depois veio a Igreja Emergente.

10 agosto, 2010

A psicologização do cristianismo como sedução dos últimos dias

Por Sandro Moraes

2 Timóteo 3.1,2: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias virão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos...”(Versão Sociedade Bíblica Britânica). 

Tenho refletido muito no chamado evangelho “antropocêntrico” dos últimos dias e buscado evidências práticas que relacionem o evangelho da pós-modernidade ao cumprimento profético das palavras paulinas a Timóteo. É uma realidade tão sutil que o evangelho centrado no homem amante de si mesmo é reproduzido por muitos com tanta reincidência que se torna assombroso pela incapacidade de multidões de discerni a tortuosidade. O evangelho dos amantes de si mesmos é tão esmagador que tiraniza sem que o tiranizado perceba, visto que entorpecido pelo efeito embriagante e prazeroso do ego massageado, da sensação de bem-estar produzida pelo evangelho do aceite-se a si mesmo, mas que no final desemboca em caminhos de morte.

04 agosto, 2010

Pastor fracassa ao tentar lançar TV em 150 países



Ricardo Feltrin
Colunista do UOL
No começo de abril, o pastor Silas Malafaia, então ligado à Assembleia de Deus, lançou, em parceria com outro pastor norte-americano, Mike Murdock, um plano para arrecadar R$ 1 bilhão. O dinheiro seria empregado em evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em pelo menos 140 países. Malafaia batizou o plano de "Clube de 1 milhão de almas". Cada fiel que aceitasse colaborar teria de doar R$ 1 mil.
Por causa do plano, o pastor recebeu severas críticas de setores não só da Assembleia de Deus, mas também de outras linhas evangélicas. Por causa das críticas, o pastor teria se afastado da AD.

30 julho, 2010

Negócio pessoal ou passatempo de fim de semana

Por Irailton Melo de Souza*


Uma constatação acerca do exercício do pastorado tem-me deixado perplexo. Conversando com pastores de diferentes denominações e correntes teológicas, de históricos a contemporâneos, de tracionais a pós-modernos, de fundamentalistas a liberais, enfim, não importa, vejo surgirem dois novos tipos de posturas relacionadas à vocação pastoral.

Se de um lado, encontro “pastores” compreendendo suas pequenas (ou grandes) igrejas como grandes negócios, de outro, vejo “pastores” tratando o ministério pastoral como um passatempo de fim de semana, um brinquedinho para as horas vagas.

20 julho, 2010

BISPOS, APÓSTOLOS, PAIPÓSTOLO, PATRIARCA: TÍTULOS DA BLINDAGEM MORAL


“Ele deu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11,12 – Versão Sociedade Bíblica Britânica)

Separados do mundanismo para trabalhar na obra de Deus, os santos possuem títulos que expressam cada função no Reino de Deus. São aperfeiçoados, capacitados como ministros para a construção do corpo de Cristo que é a Igreja. Os ministros de Deus são apóstolos, evangelistas, pastores e mestres ou doutores. O catolicismo, seguindo a lógica de sua apostasia, inventou outros títulos, estranhos às Escrituras: freiras, padres, monsenhores, bispos, arcebispos, cardeais e papas.  

Igrejas evangélicas também apresentam suas versões apóstatas. Hodiernamente a designação pastor já não é mais suficiente, não obstante Cristo ter se identificado como o bom pastor: esse título já se tornou lugar comum. Moda nas duas últimas décadas, os títulos bispo e apóstolo, de tão associados à pompa como expressão de domínio político, banalizaram-se: títulos em demasia para alimentar disputas pelo poder político-financeiro e fogueiras de vaidades. E muitas igrejas prosseguem se perdendo em títulos.

19 julho, 2010

Resposta às pretensões do Governo Brasileiro de estatizar a família


Reproduzo abaixo mais uma relevante pesquisa que foi publicada no início deste ano, que mostra a importância da disciplina dos filhos para o futuro delas. Como cristãos com postura pró-família precisamos reagir às pretensões do governo de ocasionar uma tragédia nas famílias brasileiras. A decisão de como criar os filhos é exclusiva dos pais, das famílias, e a tentativa do estado de desempenhar este papel, não coincidentemente, lembra muito a estatização das pessoas nos governos comunistas. Se não reagirmos, permitiremos a criminosa interferência governamental que irá solapar a autoridade dos pais e inverter os papéis. O governo quer dizer que quem manda é o filho.

16 julho, 2010

Estatização da família: o que mais esperar de um governo anti-Deus?

Por Sandro Moraes

Ele alcançou o status de semi-deus para alguns e de deus para a maioria dos habitantes de uma nação cujo estágio civilizatório pode bem receber o termo “ignorância” por definição própria e precisa.  O brasileiro perdeu significativa capacidade para indignar-se com o que é realmente vital. O “falso ídolo” brasileiro pode tudo: nunca sabe, nunca vê, malgrado a corrupção seja praticada em todos os cômodos de sua “casa”, bem ao seu lado, pelos seus próprios duplos da política ou por gente com semelhanças fortíssimas no DNA. A cada imoralidade, os brasileiros também parecem nunca saber de nada, nunca ver nada, o que se comprova quando garantem índices surpreendentes de popularidade, com patamares a ultrapassar os 80% de aprovação. Mesmo a cristandade parece ter perdido a sensibilidade para reagir ao ultrajante, ao que é uma afronta aos princípios e valores do livro que é sua regra de fé e prática (pelo menos em teoria).

10 julho, 2010

Caso Bruno: ilustração macabra das corrupções dos últimos dias

O caso do (ex) goleiro Bruno do Flamengo causou horror em toda a sociedade e soma-se aos fatos da violência feita religião-cultura-tradição que não pode estar ausente do cardápio midiático das notícias mais impactantes que garantem os picos de audiência ou de leitura. O alto grau de perversidade nos detalhes da morte da jovem Eliza Samudio, 25 anos - que encontrou na prostituição, nos “programas” e em filmes pornôs o prazer mórbido e o seu fim seguido da tão desejada fama, só que póstuma - mais parece um roteiro de uma produção fílmica hollywoodiana de terror B.

02 julho, 2010

Todos os caminhos levam a Deus ou o caminho de Cristo?

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6, ARA).

Os proponentes do ecumenismo alardeiam que, assim como é possível chegar ao topo de uma montanha por qualquer dos lados dela, pode-se chegar a Deus por meio de qualquer religião - daí a ideologia “todos os caminhos levam a Deus”. Assim crêem os universalistas: todas as religiões salvam. Evoca-se então a necessidade de respeito fraterno e mútuo entre elas, já que todas levam a mesma realidade, Deus. 

Rotulados de exclusivistas e intolerantes, os cristãos, não compactuates com essa cosmovisão, são até mesmo acusados de estreiteza intelectual por asseverarem que o único caminho para se chegar e conhecer a Deus é Jesus Cristo.

01 julho, 2010

Salvação: dádiva exclusiva de Cristo



Um homem e uma mulher, criados em estado de inocência, criados para o prazer de Deus de desfrutar com eles um relacionamento de amor perfeito. Para que a entrega fosse verdadeira, com inteireza de coração, Deus concedeu ao casal liberdade de escolha, deu ao homem a chance de viver em obediência prazerosa ao criador, obediência não imposta: a espontaneidade seria a comprovação da sinceridade, a prova do amor autêntico. Eles tiveram a chance de amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento. O planeta terra era o palco de uma prova de fogo, o laboratório de um grande teste; no paraíso do Éden o Senhor Deus dá a ordem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.


21 junho, 2010

Depravação Total da Humanidade: teoria desnecessária

Fui apresentado ao calvinismo em 1989 aos 15 anos de idade, quando não havia sequer 1 ano do meu novo nascimento, quando renasci a partir da vida de Deus que passou a habitar em mim. Embora não tivesse lido o Novo Testamento inteiro até aquele momento, as idéias calvinistas desde o princípio não me passavam a impressão de serem bíblicas. Sempre foi claro para mim pela a leitura dos Evangelhos que a salvação era um desejo e uma oferta de Deus para toda a humanidade, só que a maior parte dela a rejeita.

O calvinismo é um corpo teórico imbricado e labiríntico da Reforma Protestante criado para explicar o “simples” Evangelho, sistema tão contraditório e confuso que por tal razão acaba sendo a própria negação do Evangelho. É impossível para um calvinista se impuser com sua “doutrina” sem se contradizer. Nunca considerei o calvinismo bíblico. Após milhares de horas e anos a fio estudando tal sistema, comparando-o com a Bíblia, percebi que o calvinismo não somente não era bíblico, é antibíblico. A tentativa de explicar as Escrituras é a própria ininteligização delas. Tamanha é a capacidade desse sistema teórico para desfigurar o caráter de Deus conforme é descrito na Bíblia, que Ele se torna irreconhecível.

12 junho, 2010

PREDESTINAÇÃO: EQUÍVOCOS DAS NOÇÕES FATALISTAS

Razão da existência de tantas religiões, o empenho para conferir significação aos mistérios mais inquietantes da vida é revelador de uma verdade irrefutável: o ser humano é obstinado para tocar o transcendental. Praticamente a história de todos os povos e religiões reflete isso. Os muitos porquês são os propulsores: o próprio esforço pelas respostas é sacralizado dentro da construção do sagrado.

Sendo uma dessas construções, a noção do destino permeia praticamente todas as religiosidades conhecidas, do passado e presente. O cinema, a música e o senso-comum popular reproduzem essa inclinação: que o destino dos indivíduos está traçado desde muito antes do nascimento. A trilogia Matrix abordou o assunto, e os ditados populares, tão repetidos acrítica e ingenuamente, também expressam modernamente tal idéia primitiva: “pau que nasce torto nunca se endireita”, “filho de peixe, peixinho é”, “o que tem de ser será”. Velhos refugos sempre reavivados no imaginário coletivo das sociedades contemporâneas como materialização do controle de pensamento.

29 maio, 2010

LENDO A PREDESTINAÇÃO COM AS LENTES DA PRESCIÊNCIA


“Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade...”.

“Nele fomos também escolhidos tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade” (Ef 1.4,5;11).


Os três versículos supracitados formam a base clássica calvinista para assegurar que Deus, em Sua inquestionável soberania, já escolheu alguns para receberem o céu por prêmio, e os demais eleitos para a exclusão desse céu, predestinados ao inferno.

Tais afirmativas focadas em textos isolados levam invariavelmente a conclusão de que a Bíblia é contraditória. Como conciliar tais declarações acima com os versículos que indubitavelmente afirmam que o Pai celeste não faz acepção de pessoas, que nEle não há parcialidade, ou com os textos que dizem que Deus ama a todos os homens e não quer que nenhum se perca, que Deus ofereceu gratuita e graciosamente a salvação ao mundo inteiro?

21 maio, 2010

O DEUS DO APARTHEID

Como é possível Deus amar a todos e escolher alguns para salvar?

Parece uma pergunta absurda? Mas traduz precisamente uma das implicações de uma (in)compreensão das Escrituras de uma corrente teológica que voltou com ímpeto nos últimos tempos nos EUA para ser o centro de ardorosos ou mesmo odiosos debates: a predestinação calvinista. 

Vociferam os proponentes desse movimento chamado calvinismo que Deus, antes da existência dos seres humanos ou mesmo do universo, predestinou alguns para a vida eterna, tendo excluído os demais, os destinando à perdição eterna: uma imortalidade cujo principal sofrimento reside na própria separação do criador. A base para a eleição dos favoritos é a soberania divina, que jamais pode ser questionada, apenas aceita rigorosa e cegamente. Afinal, pode o vaso questionar o Oleiro? Até mesmo o mais fervoroso ateu consideraria tal proposição uma incoerência filosófica, tendo em vista a idéia de um Deus justo, amoroso e perfeito; uma incompatibilidade conceitual com um Deus que não faz acepção de pessoas, conforme propagado pelos cristãos e de acordo com a própria descrição do caráter dEle nas Escrituras. Os calvinistas costumeiramente defendem de modo ferrenho e até extremado suas convicções. Sofrem do mesmo mal que costuma acometer os marxistas e esquerdistas: pensam ser as pessoas mais inteligentes do mundo.

15 maio, 2010

Imoralidades canonizadas

No início, a igreja era um grupo de homens centrados no Cristo vivo.
Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia.
Depois, chegou à Roma e tornou-se uma instituição.
Em seguida, à Europa e tornou-se uma cultura.
E, finalmente, chegou à América e tornou-se um negócio (Richard Halverson).



Por que lutar pela fé entregue aos santos? Por que pregar a sã doutrina? Por que pregar o Evangelho?

25 abril, 2010

As bem-aventuranças como estilo de vida

o

(Mateus 5.1-12)

Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo:

Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.

Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.

Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia.

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus.

Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês.

Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.


19 abril, 2010

$ementes da extorsão - parte 3











“Sola Scriptura não ensina que tudo o que Cristo ou os apóstolos fizeram ou ensinaram se encontra na Bíblia, mas que tudo o que é necessário para a salvação e vida cristã se encontra na Bíblia; não precisamos de tradição nem de ‘mais revelação’. Certamente podemos nos beneficiar do que outros nos ensinaram sobre a Bíblia e sua relevância para a vida. Deus designou mestres para a igreja; se os ignorarmos, nos tornaremos negligentes. Mas tudo deve ser testado pelo Livro” (Erwin Lutzer, em 7 razões para confiar na Bíblia, p. 166).

“À lei e aos mandamentos! Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” (Is 8.20).

14 abril, 2010

$ementes da extorsão - parte 2

É antiético citar nomes de pregadores famosos ao criticá-los - Erro número 2

É uma preocupação e uma “ética” danosa à igreja, um zelo desnecessário e contraproducente, fruto de uma visão estreita, míope, inabilitada para perceber que mais importante do que diplomacia que conduz ao inferno é a denúncia que protege o rebanho dos lobos roubadores. Sabedor disto o apóstolo Paulo nos dá o exemplo e não poupa aqueles que conspiravam contra a igreja do Senhor Jesus, citando-os pelo nome e denunciando com contundência suas perversidades heréticas. 

13 abril, 2010

$ementes da extorsão - parte 1







“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!” (Gl 1.6-9 - NVI). 

Por Sandro Moraes

É impressionante o quanto é precário o senso crítico no meio do povo de Deus no tocante aos evangelhos enlatados da TV, a despeito das recorrentes advertências bíblicas de que nos últimos dias haveria uma grande apostasia e que seria pervertido o caminho da verdade numa escala crescente. As escrituras indicam desvios da verdade em escala global e não avivamentos, nos dias imediatamente precedentes ao arrebatamento. A adulteração perversa e cínica do evangelho como cumprimento das profecias é notória, contudo a ausência de discernimento parece crescer na mesma proporção.


08 abril, 2010

Vampirismo do bolso e da alma



Insuportável: mesmo que preciso e paradoxalmente insuficiente, o termo é bastante apropriado para descrever o nauseante cenário do evangelicalismo tupiniquim. Nauseante e confuso, realidade que também pode ser definida como babel, tamanha é a confusão e mistura da verdade com o erro no meio daquilo que se convencionou chamar de igreja evangélica. 

Conceituar o que é ser evangélico tornou-se um desafio a tal ponto que se torna perigoso alguém apresentar-se como tal, já que grande é o risco de ser confundido com tudo aquilo que é tortuoso, de mau-caráter, salafrário, mercenário ou idiota, dependendo do contexto em que essa rotulação é apresentada. Já não há mais referências precisas. Se até meados do decênio de 1990, evangélico era alguém confiável, com retidão de caráter, desejável de muitas empresas, não apreciador das bebedeiras, noitadas ou baladas, freqüentador de igreja, adorador de Cristo, afeiçoado à oração, à leitura da Bíblia e a verdadeira espiritualidade, hoje evangélico é, aos olhos de boa parcela da sociedade, alguém indefinível, indecifrável, alienado, é tudo exceto alguém relacionado ao evangelho de Cristo.

02 abril, 2010

Quem é Jesus para você?

“Quem vocês dizem que eu sou”? Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.15,16).

O arcanjo Miguel para o adventismo; espírito evoluído e iluminado, porém não-divino, para o espiritismo; um grande mestre no budismo; mensageiro ou profeta, contudo menor que Maomé, não sendo Deus, nem seu filho segundo o islamismo; um espírito pré-existente criado por Deus, irmão de Lúcifer, casado, polígamo, de nenhum modo gerado pelo Espírito Santo, muito menos filho de Deus no mormonismo; o arcanjo Miguel também e um deus menor que Jeová consoante as testemunhas de Jeová ou mais um guru ou mestre iluminado, como foi Buda, Krishna, Confúcio e outros grandes fundadores de religiões conforme as filosofias esotérico-sincretistas orientais da nova era. Mostram tais afirmações como podem ser variadas as noções dos mais diversos matizes religiosos acerca de Jesus Cristo. Equivocadas também, tendo em conta as declarações do próprio Jesus acerca de Si mesmo, muito embora tais noções evidenciem respeito ou de algum modo o reconhecimento do impacto singular ocasionado por Ele na história.   

E para você, quem é Jesus Cristo?

24 março, 2010

A loucura da cruz

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1Co 1.18, ARA).


Ao escrever esta Primeira Epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo revela a pressão e os desafios de uma igreja iniciada num contexto cultural e religioso pagãos. Havia graves problemas espirituais e morais no estilo de vida da igreja de Corinto. Discórdias, facções, imoralidades, ações judiciais, abuso dos dons espirituais e práticas questionáveis na Ceia do Senhor formavam a pertubadora visão de uma igreja que precisava de uma ruptura extremada com as tradições helênicas politeístas idólatras. Era necessário romper com os maus costumes e com o pecado que ameaçava a existência de uma igreja imatura, apesar dos diversos dons espirituais que capacitavam muitos membros para o serviço cristão santo e produtivo.

18 março, 2010

O não-perdão como desconstrução da vida

“Enquanto apedrejavam Estêvão, este orava: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Então caiu de joelhos e bradou: ‘Senhor, não os considere culpados deste pecado’. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.59,60).

A semelhança das palavras do primeiro mártir da história da igreja com as palavras do Senhor Jesus quando pediu ao Pai que perdoasse os pecados daqueles que o crucificavam e zombavam dele (Lc 23.34), nos deixa um grande exemplo de perdão. E numa situação de violência extrema. Seríamos capazes de perdoar como Estêvão perdoou os seus algozes? Sim, se tivermos a nossa vida debaixo do absoluto controle e soberania de Deus, se estivermos cheios do Espírito Santo e do amor divino. Não é desejo de Cristo que venhamos a retribuir o mal com o mal. Embora nossa atitude natural seja a de desejo por justiça e vingança no lugar da misericórdia quando somos ofendidos, perseguidos, caluniados ou maltratados, o modelo deixado pelo herói da fé deve inundar profusamente a nossa mente e coração. Se Estêvão guardou o exemplo do Senhor Jesus, nós também podemos guardar o mesmo. Não digo que seja fácil perdoar, mas o perdão não pode ser dificultado, tornado pesado, além de ser uma exigência do Pai.

16 março, 2010

O perdão como purificação da alma

Mágoa: sentimento-experiência comum a todos. Os relacionamentos não estão sempre alicerçados na simplicidade. Tantas são as diferenças entre as pessoas que o peso das variadas experiências de vida, personalidades, projetos, objetivos, sonhos ou simples desejos faz com que haja choques, colisões frontais, puxada de tapetes, competições, rivalidades, inimizades.  

Mais do que as adversidades e espinhos da existência, são as pessoas que mais nos magoam, e nós magoamos outras pessoas também. É surpreendente a capacidade que temos para ferir até a alma mesmo com os gestos mais simples, porém marcados pelo egoísmo. Já testemunhei relacionamentos entre amigos ou mesmo irmãos que muito se amavam, transformarem-se em relacionamentos amargos, nada amistosos, até moral e fisicamente agressivos, ocasionados por conflito de interesses. A comunicação é rompida, dando lugar a uma gelada indiferença. As palavras de admiração, carinho e amor quando não substituídas pelo silêncio, são suplantadas pelas tentativas de desconstrução da imagem do outro com o vociferar de uma verdadeira tsunami de palavras maledicentes.

08 março, 2010

Valorização da mulher: o legado de Cristo

“Jesus de Nazaré é incomparável em seu impacto sobre as mulheres. Ninguém fez tanto para elevar a dignidade da mulher em geral e da maternidade do que Jesus Cristo.” (Tim LaHaye)

Mais um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Há muito para ser celebrado, igualmente tanto para ser lamentado. Se a data ainda existe dentro de um colossal esforço para associá-la a uma conscientização, significa dizer que tem sido roubado o direito da mulher de existir no mundo com o devido reconhecimento de seu papel.  

02 março, 2010

Alarmismo inadvertido

“Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores” (Mt 24.7,8 - NVI).

Por Sandro Moraes

O terremoto ocorrido no Chile no fim de semana menos de dois meses depois do terremoto do Haiti, oitocentas vezes mais forte, embora com quantidade bem menor de vítimas porque a origem do tremor foi no oceano, impulsionou os alarmistas a apregoarem que o fim do mundo está próximo ou que o retorno de Cristo é iminente. O texto bíblico imediatamente lembrado é o do Evangelho de Mateus supracitado. Esses dois versículos estão inseridos num contexto em que Jesus Cristo indicava os sinais de sua vinda em resposta à pergunta dos discípulos: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?” (Mt 24.3b).

De acordo com Tim LaHaye:

“Por causa de sua assustadora intensidade, os tremores de terra foram sempre considerados um sinal do juízo de Deus, ao menos desde Sua destruição de Sodoma e Gomorra. Os terremotos têm sido o meio de Deus chamar a atenção do homem. Quando as coisas vão bem e o homem sente-se seguro, ele raramente pensa em Deus. Entretanto, quando seus arranha-céus “à prova de tremor de terra” começam a balançar, o homem olha para algo maior do que ele. O tremor de terra vigoroso horroriza o homem. E bem que deve.”[1]