30 julho, 2010

Negócio pessoal ou passatempo de fim de semana

Por Irailton Melo de Souza*


Uma constatação acerca do exercício do pastorado tem-me deixado perplexo. Conversando com pastores de diferentes denominações e correntes teológicas, de históricos a contemporâneos, de tracionais a pós-modernos, de fundamentalistas a liberais, enfim, não importa, vejo surgirem dois novos tipos de posturas relacionadas à vocação pastoral.

Se de um lado, encontro “pastores” compreendendo suas pequenas (ou grandes) igrejas como grandes negócios, de outro, vejo “pastores” tratando o ministério pastoral como um passatempo de fim de semana, um brinquedinho para as horas vagas.

20 julho, 2010

BISPOS, APÓSTOLOS, PAIPÓSTOLO, PATRIARCA: TÍTULOS DA BLINDAGEM MORAL


“Ele deu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11,12 – Versão Sociedade Bíblica Britânica)

Separados do mundanismo para trabalhar na obra de Deus, os santos possuem títulos que expressam cada função no Reino de Deus. São aperfeiçoados, capacitados como ministros para a construção do corpo de Cristo que é a Igreja. Os ministros de Deus são apóstolos, evangelistas, pastores e mestres ou doutores. O catolicismo, seguindo a lógica de sua apostasia, inventou outros títulos, estranhos às Escrituras: freiras, padres, monsenhores, bispos, arcebispos, cardeais e papas.  

Igrejas evangélicas também apresentam suas versões apóstatas. Hodiernamente a designação pastor já não é mais suficiente, não obstante Cristo ter se identificado como o bom pastor: esse título já se tornou lugar comum. Moda nas duas últimas décadas, os títulos bispo e apóstolo, de tão associados à pompa como expressão de domínio político, banalizaram-se: títulos em demasia para alimentar disputas pelo poder político-financeiro e fogueiras de vaidades. E muitas igrejas prosseguem se perdendo em títulos.

19 julho, 2010

Resposta às pretensões do Governo Brasileiro de estatizar a família


Reproduzo abaixo mais uma relevante pesquisa que foi publicada no início deste ano, que mostra a importância da disciplina dos filhos para o futuro delas. Como cristãos com postura pró-família precisamos reagir às pretensões do governo de ocasionar uma tragédia nas famílias brasileiras. A decisão de como criar os filhos é exclusiva dos pais, das famílias, e a tentativa do estado de desempenhar este papel, não coincidentemente, lembra muito a estatização das pessoas nos governos comunistas. Se não reagirmos, permitiremos a criminosa interferência governamental que irá solapar a autoridade dos pais e inverter os papéis. O governo quer dizer que quem manda é o filho.

16 julho, 2010

Estatização da família: o que mais esperar de um governo anti-Deus?

Por Sandro Moraes

Ele alcançou o status de semi-deus para alguns e de deus para a maioria dos habitantes de uma nação cujo estágio civilizatório pode bem receber o termo “ignorância” por definição própria e precisa.  O brasileiro perdeu significativa capacidade para indignar-se com o que é realmente vital. O “falso ídolo” brasileiro pode tudo: nunca sabe, nunca vê, malgrado a corrupção seja praticada em todos os cômodos de sua “casa”, bem ao seu lado, pelos seus próprios duplos da política ou por gente com semelhanças fortíssimas no DNA. A cada imoralidade, os brasileiros também parecem nunca saber de nada, nunca ver nada, o que se comprova quando garantem índices surpreendentes de popularidade, com patamares a ultrapassar os 80% de aprovação. Mesmo a cristandade parece ter perdido a sensibilidade para reagir ao ultrajante, ao que é uma afronta aos princípios e valores do livro que é sua regra de fé e prática (pelo menos em teoria).

10 julho, 2010

Caso Bruno: ilustração macabra das corrupções dos últimos dias

O caso do (ex) goleiro Bruno do Flamengo causou horror em toda a sociedade e soma-se aos fatos da violência feita religião-cultura-tradição que não pode estar ausente do cardápio midiático das notícias mais impactantes que garantem os picos de audiência ou de leitura. O alto grau de perversidade nos detalhes da morte da jovem Eliza Samudio, 25 anos - que encontrou na prostituição, nos “programas” e em filmes pornôs o prazer mórbido e o seu fim seguido da tão desejada fama, só que póstuma - mais parece um roteiro de uma produção fílmica hollywoodiana de terror B.

02 julho, 2010

Todos os caminhos levam a Deus ou o caminho de Cristo?

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6, ARA).

Os proponentes do ecumenismo alardeiam que, assim como é possível chegar ao topo de uma montanha por qualquer dos lados dela, pode-se chegar a Deus por meio de qualquer religião - daí a ideologia “todos os caminhos levam a Deus”. Assim crêem os universalistas: todas as religiões salvam. Evoca-se então a necessidade de respeito fraterno e mútuo entre elas, já que todas levam a mesma realidade, Deus. 

Rotulados de exclusivistas e intolerantes, os cristãos, não compactuates com essa cosmovisão, são até mesmo acusados de estreiteza intelectual por asseverarem que o único caminho para se chegar e conhecer a Deus é Jesus Cristo.

01 julho, 2010

Salvação: dádiva exclusiva de Cristo



Um homem e uma mulher, criados em estado de inocência, criados para o prazer de Deus de desfrutar com eles um relacionamento de amor perfeito. Para que a entrega fosse verdadeira, com inteireza de coração, Deus concedeu ao casal liberdade de escolha, deu ao homem a chance de viver em obediência prazerosa ao criador, obediência não imposta: a espontaneidade seria a comprovação da sinceridade, a prova do amor autêntico. Eles tiveram a chance de amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento. O planeta terra era o palco de uma prova de fogo, o laboratório de um grande teste; no paraíso do Éden o Senhor Deus dá a ordem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.