18 fevereiro, 2011

É o homem incapaz de praticar o bem?

Por Sandro Moraes

Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer" (Apóstolo Paulo em Romanos 3.10-12 NVI) .



Os defensores do determinismo fatalista costumam utilizar o texto mencionado supra para, por exemplo, negar o livre-arbítrio, propondo que o ser humano é capaz apenas de praticar o mal e só para este tem inclinação.

A dificuldade dessa noção habita no próprio fato de que a história é repleta de atos de bondade do ser humano, muito embora a violência seja praticamente onipresente. O que dizer então do humanitarismo, da caridade, dos bombeiros que salvam vidas. sendo que alguns chegam a perder as suas próprias por isso, ou daqueles que abriram mão de uma vida confortável para se dedicar aos pobres da África ou da Índia? Seriam atos de maldade camufladas de justiça? Impensável e impossível.

Ora, dizer que o homem é incapaz de praticar o bem baseado nos dizeres do apóstolo Paulo é um tipo de literalismo extremado e desnecessário que só causa confusão. A má aplicação dos versículos de Romanos 3, entretanto, pode ser desfeita com uma simples aplicação prática. É fácil perceber que o argumento de que nos atos humanos só residem perversidades é desmoronável do ponto de vista histórico, filosófico e bíblico.

14 fevereiro, 2011

E aqueles que nunca ouviram o Evangelho? - William Lane Craig

Deus em debate


E aqueles que nunca ouviram o Evangelho? - William Lane Craig [1/2]





E aqueles que nunca ouviram o Evangelho? - William Lane Craig [2/2]

02 fevereiro, 2011

As não vistas realidades espirituais que precisamos ver

Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. (Jó 1.7 – ACRF)

Por Sandro Moraes

Originado como príncipe negro a partir do seu desejo narcisista incorrigível de auto-glorificação para rivalizar com o Criador, o “deus” deste século caiu de sua posição como ser belo e dotado de grande sabedoria e resplendor para, banido da presença divina, introjetar arsênico na raça humana com a mesma iniqüidade que encheu violentamente seu coração: o desejo de ser igual a Deus. 

O outrora ser brilhante Lúcifer, tornado Satã, não pode ser acusado de ateísmo: “Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”, dizia Lúcifer em seu coração. 

E ele foi bem sucedido em aumentar as fileiras da rebeldia. Aliciou e arrastou um terço das mentes angelicais na rebelião celestial anterior ao levantar das cortinas da pré-história e seduziu os primeiros humanos com a mesma oferta de divindade que propôs a si próprio. Homem e a mulher cederam à tentação e, mortos espiritualmente, foram expulsos do paraíso banidos da presença de Deus.