05 dezembro, 2012

O calvinismo na teoria e a impossibilidade de vivê-lo na prática ou a onipresença do arminianismo

Por Sandro Moraes

O título precisamente choca alguns, mas é preciso explicá-lo para que o leitor possa entendê-lo. Antes de adentrar nessa tarefa, me ocorre que é preciso esclarecer o porquê de minhas inclinações para escrever temas sensíveis ao calvinismo. Tive nos últimos anos, e, num certo sentido ainda tenho, algum tipo de contato ou mesmo convivência com calvinistas. Sou compelido a destacar a militância deles para propagar suas ideologias. Mimetizam a mesma obstinação dos predestinalistas que têm estendido com contundência o manto da TULIP, mormente nos Estados Unidos nas duas últimas décadas.

10 novembro, 2012

Uma Parábola do Calvinismo

Brenda B. Colijn

Uma das questões levantadas pelo atual debate sobre a abertura de Deus é que tipo de Deus é exigido pelas diferentes teologias envolvidas no debate. Por exemplo, o teólogo reformado Bruce Ware descreveu o Deus do teísmo aberto como um “Deus limitado, passivo, excessivamente preocupado.”[1] O teísta aberto Clark Pinnock cita a descrição de Walter Kasper do Deus do teísmo clássico como “um ser narcisista solitário, que sofre de sua própria plenitude.”[2] No mínimo, o teísmo aberto forçou os evangélicos a reexaminarem seu entendimento da natureza e caráter de Deus.

Eu abordo a doutrina de Deus de uma perspectiva anabatista, que tecnicamente não é arminiana (visto que o Anabatismo antecede a controvérsia arminiana dentro da tradição reformada), mas decididamente é não-calvinista. De uma perspectiva anabatista, o Deus da teologia reformada sofre de limitações significativas, embora essas limitações se aplicam ao seu caráter antes que ao seu conhecimento. Ainda que alguém concorde com os calvinistas (como muitos anabatistas e arminianos concordariam) que Deus tenha pré-conhecimento preciso exaustivo, o entendimento calvinista da salvação tem implicações significativas para o caráter de Deus que não são frequentemente expostas. Deixe-me ilustrar isto com uma parábola.

06 outubro, 2012

ROMANOS 9.15


Daniel Denison Whedon

“Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.”


Esta simples afirmação, de que Deus aceitará quem quiser, não decide a questão. De quem Ele se apraz ou quem Ele quer aceitar? Mas, entendido em suas conexões, ela claramente significa que, ao passo que o judeu deseja que Deus aceite todos os judeus, Deus deseja - e faz como Ele deseja - todos os crentes verdadeiros. Paulo, dessa forma, categoricamente afirma, não a vontade divina sem consideração à razão, ou sem consideração a “algo no indivíduo,” ou em consideração a alguma razão desconhecida, ou em “soberania absoluta” sobre todas as coisas, mas em total independência de raça, mérito ou arbitrariedade dos judeus. O judeu prefere um sistema de predestinação de salvação por nascimento; Deus prefere um sistema uniforme de livre agência - e conseguirá o que quer. Ele conseguirá o que quer apesar das reclamações dos predestinacionistas, sejam judeus ou calvinistas.

07 junho, 2012

A IRRACIONALIDADE DA REENCARNAÇÃO

A ilusão do progresso moral da humanidade

Por Sandro Moraes

Se cometermos falhas, grandes erros (nunca pecados) teremos inúmeras oportunidades para corrigi-los em outras existências. No fim todos serão salvos. Nos repetidos ciclos de morte e reencarnações cada ser humano terá a oportunidade de aprender com as experiencias negativas e positivas da vida anterior e seguir inexoravelmente em seu progresso moral. 

Alguns modelos reencarnatórios preconizam que regressões a formas de existência menos evoluídas podem ocorrer, enquanto outros modelos defendem que somente o progresso é possível. 

Talvez só mesmo a tese da insanidade pode explicar como um indivíduo é capaz de crer em tal mito. 

07 março, 2012

Saga respostas a um espírita

Antes de começar a escrever artigos em que farei análise crítica das doutrinas espíritas me sinto compelido a dar algumas respostas diante de críticas e até acusações graves referentes ao meu caráter. Abaixo publico a carta de um adepto do espiritismo. Em seguida publico minhas respostas. Vale a pena ler. Boa leitura.



A saga dos flanelinhas

ANTONIO 

Amigo Sandro,

Em resposta a sua resposta ao meu email de 13/02/2012, quero me ater apenas ao ítem 7 do texto, em virtude da relação sinérgica com a observação que fiz a sua fala contra a flanelagem no Brasil.

Observe:

1.: A origem da minha reação em desfavor da sua demorada explanação radiofônica contra os flanelinhas, deu-se exatamente pelo ódio direcionado a esses infelizes irmãos, ora negado no texto.Você os trata, como a mais infeliz das ralés, assim como  os homossexuais, os pedófilos etc., que já tive oportunidade de ouvir nas tardes do seu programa, com bastante acidez inclusive.

28 fevereiro, 2012

RESPOSTAS À CARTA DE UM ESPÍRITA - PARTE 1


Estou de volta, primeiro texto que escrevo para este blog no ano. Planejo voltar a escrever com mais regularidade, embora o tempo esteja bem mais escasso para isso. De qualquer modo é bom estar de volta para escrever sobre temas que interessam a muitos leitores. Você leitor fique à vontade para opinar neste espaço com bom-senso e ética.

Apresento um programa de radiojornalismo aqui em São Luís. Recebi e-mails de um antigo ouvinte reencarnacionista. Considerei os temas relevantes e oportunos para serem publicados neste espaço.

Aprecie!


Vícios morais

E-MAIL: TONY FC
13 de fevereiro

Hoje mais uma vez ouvi o final do seu programa e para não variar, destilavas um dos seus preconceitos contra os flanelinhas.  Observe:

Por que sendo Deus absolutamente Bom e Justo, permite que convivam na Terra:

Ricos e pobres...
Sãos e doentes...
Gênios (você) e idiotas (os flanelinhas)...
Bons e maus...
Santos e facínoras
Atletas e paralíticos...