Por Sandro Moraes
Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer" (Apóstolo Paulo em Romanos 3.10-12 NVI) .
Os defensores do determinismo fatalista costumam utilizar o texto mencionado supra para, por exemplo, negar o livre-arbítrio, propondo que o ser humano é capaz apenas de praticar o mal e só para este tem inclinação.
A dificuldade dessa noção habita no próprio fato de que a história é repleta de atos de bondade do ser humano, muito embora a violência seja praticamente onipresente. O que dizer então do humanitarismo, da caridade, dos bombeiros que salvam vidas. sendo que alguns chegam a perder as suas próprias por isso, ou daqueles que abriram mão de uma vida confortável para se dedicar aos pobres da África ou da Índia? Seriam atos de maldade camufladas de justiça? Impensável e impossível.
Ora, dizer que o homem é incapaz de praticar o bem baseado nos dizeres do apóstolo Paulo é um tipo de literalismo extremado e desnecessário que só causa confusão. A má aplicação dos versículos de Romanos 3, entretanto, pode ser desfeita com uma simples aplicação prática. É fácil perceber que o argumento de que nos atos humanos só residem perversidades é desmoronável do ponto de vista histórico, filosófico e bíblico.
Ora, dizer que o homem é incapaz de praticar o bem baseado nos dizeres do apóstolo Paulo é um tipo de literalismo extremado e desnecessário que só causa confusão. A má aplicação dos versículos de Romanos 3, entretanto, pode ser desfeita com uma simples aplicação prática. É fácil perceber que o argumento de que nos atos humanos só residem perversidades é desmoronável do ponto de vista histórico, filosófico e bíblico.