“Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade...”.
“Nele fomos também escolhidos tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade” (Ef 1.4,5;11).
Os três versículos supracitados formam a base clássica calvinista para assegurar que Deus, em Sua inquestionável soberania, já escolheu alguns para receberem o céu por prêmio, e os demais eleitos para a exclusão desse céu, predestinados ao inferno.
Tais afirmativas focadas em textos isolados levam invariavelmente a conclusão de que a Bíblia é contraditória. Como conciliar tais declarações acima com os versículos que indubitavelmente afirmam que o Pai celeste não faz acepção de pessoas, que nEle não há parcialidade, ou com os textos que dizem que Deus ama a todos os homens e não quer que nenhum se perca, que Deus ofereceu gratuita e graciosamente a salvação ao mundo inteiro?