“Ele deu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11,12 – Versão Sociedade Bíblica Britânica)
Separados do mundanismo para trabalhar na obra de Deus, os santos possuem títulos que expressam cada função no Reino de Deus. São aperfeiçoados, capacitados como ministros para a construção do corpo de Cristo que é a Igreja. Os ministros de Deus são apóstolos, evangelistas, pastores e mestres ou doutores. O catolicismo, seguindo a lógica de sua apostasia, inventou outros títulos, estranhos às Escrituras: freiras, padres, monsenhores, bispos, arcebispos, cardeais e papas.
Igrejas evangélicas também apresentam suas versões apóstatas. Hodiernamente a designação pastor já não é mais suficiente, não obstante Cristo ter se identificado como o bom pastor: esse título já se tornou lugar comum. Moda nas duas últimas décadas, os títulos bispo e apóstolo, de tão associados à pompa como expressão de domínio político, banalizaram-se: títulos em demasia para alimentar disputas pelo poder político-financeiro e fogueiras de vaidades. E muitas igrejas prosseguem se perdendo em títulos.